A Santa Missa do último dia do Seara 2024 foi presidida pelo Pe. Reginaldo Coelho, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Viçosa; pelo Pe. Fernando Paulo, da Paróquia Santíssima Trindade, do município de Ponte Nova; e, também, pelo Pe. Rosemar, do Seminário de Mariana.
Ao iniciar a homilia, Pe. Reginaldo Coelho faz um pedido de oração pelos seminaristas e reforça à comunidade – “Padre não cai do céu, não, viu, gente!” – a necessidade da oração para aqueles que serão futuros padres da nossa Igreja e, ainda, encorajou aos meninos que desejam ser padres e estavam presentes no Seara. “Rezem pelas vocações. Vocações nascem onde tem oração, onde tem a presença de Deus” e, depois, exclamou: “Feliz da família que reza com seus filhos!” Em contrapartida, chamou a atenção para a realidade na qual vivem muitas famílias da sociedade atual, onde têm tempo para tudo, menos para Deus. “Como é triste uma família sem paz, sem diálogo, sem união, sem perdão e, mais ainda, sem Deus”, disse. No entanto, há alegria em seguir a Jesus e, nas palavras do pároco de Fátima, “quem segue a Jesus por amor, permanece com Ele sempre, até o fim” e, portanto, vale a pena dar a nossa vida por Cristo, visto que Ele “não tira nada de nós, nos dá tudo!”
A reflexão foi feita baseada no Evangelho de João 20,19-31, no qual narra a aparição de Jesus Ressuscitado aos discípulos que se encontravam trancados, com medo dos judeus e inseguros, porque o Mestre já não estava com eles. No entanto, bastou que Jesus Se colocasse no meio deles, saudando-lhes com a paz, e eles “alegraram-se ao ver o Senhor” – tema do Seara 2024 – e foram proclamar o Evangelho de Jesus.
Nesse sentido, o Pe. Reginaldo traz uma pergunta aos fiéis: “qual medo tem prendido você? O que te impede de seguir melhor a Jesus Cristo?” e ressalta que a marca da vida dos primeiros cristãos – e que deve marcar a nossa vida – é a ALEGRIA: a alegria de quem segue Jesus! Não podemos ser cristãos com “cara de vinagre, azedos” de modo que as pessoas nos olhem e não vejam a alegria do Evangelho de Cristo. Não! Para isso, o padre incentiva: “saiamos do nosso medo, do nosso comodismo, do nosso fechamento, para sairmos deste encontro anunciando ao mundo como é bom encontrar com o Senhor! Vale a pena levar essa alegria para sempre em nossa vida!”
E levar a alegria de Cristo é ser instrumento de paz aonde quer que se esteja: no trabalho, no seio familiar, em nossa comunidade… “Eu carrego essa marca de Jesus? A marca da paz, de ser mensageiro do ressuscitado?”. “Quem segue a Jesus, segue ao Senhor crucificado e ressuscitado.” Ser cristão não é tarefa fácil. É renúncia, é sacrifício. É preparar-se para carregar a cruz, mas também para ter vida e vida em abundância. Por isso, a necessidade de pedir, como Tomé, ao ver diante de si Jesus Ressuscitado: “Senhor, eu creio, mas aumentai a minha fé”, para que a nossa fé seja fortalecida e cada um leve a eleza da fé aos outros.
Padre Reginaldo indica algumas maneiras de cultivar a fé: na intimidade com Deus, na oração pessoal, na Santa Missa dominical, nas comunidades e finaliza com um desejo de novo ânimo aos fiéis: “como é bom seguir Jesus Cristo, ter a certeza da alegria em nossa vida, alegria que não passa, mas que é para a eternidade. Que Deus nos ajude a sairmos daqui católicos muito mais animados, fortalecidos, cheios da santa alegria de Deus. O mundo precisa desta santa alegria de Deus! E você é instrumento.”
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