No contexto do evangelho de Marcos, capítulo 1, versículos de 40 a 45, o Padre Pedro Hugo ofereceu uma profunda reflexão, enfatizando inicialmente que estamos no SEARA por um chamado divino. Ele ressaltou a importância de um momento de silêncio para meditarmos sobre as palavras dirigidas a nós neste trecho do evangelho, convidando-nos a refletir sobre nossas próprias necessidades de cura por intermédio de Jesus Cristo.
O Padre enfatizou a mensagem de que “O Senhor nos chama e nos ama”, instigando-nos a implorar por isericórdia pelos pecados cometidos e a reconhecer que somos curados conforme a vontade divina. Ele ontuou que nossa cura emerge do cerne de nossa existência, da essência criada por Deus, sublinhando nossa imperfeição e a constante busca pela santidade, já que fomos criados à imagem e semelhança de Deus.
Nesse sentido, o Padre Pedro Hugo nos lembrou que não pertencemos a este mundo de inveja,
egoísmo e desesperança, mas estamos aqui movidos pelo desejo de sentir a presença divina,
questionando se verdadeiramente nos vemos como imagem e semelhança de Deus e se estamos
dispostos a solicitar essa graça.
Na primeira leitura, a eleição dos enfermos é simbolizada pela figura do leproso, que, marcado
pela doença, era compelido a viver à margem da sociedade. Esse relato ressalta como as feridas
físicas e espirituais podem levar à exclusão e ao isolamento, mas Deus nos convoca a ser a
representação do amor em um mundo marcado por feridas profundas. O leproso, que pela lei
deveria manter-se distante, aproxima-se de Jesus com confiança e de joelhos, simbolizando a fé
e a busca por redenção.
Ao curar o leproso, Jesus manifesta seu propósito de trazer cura e inclusão aos marginalizados e
feridos. Essa passagem bíblica reflete diretamente conosco, na nossa própria ‘lepra’ espiritual,
convidando-nos a nos aproximarmos de Deus para encontrar a cura. É um chamado para
abandonarmos aquilo que não provém de Deus, reconhecendo que a verdadeira transformação
começa com a nossa própria iniciativa de buscar a santidade, de nos prostrarmos em oração diante
do Senhor e de abandonarmos o pecado para seguir fielmente o caminho divino.
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