O inimigo pode ter força, mas Deus tem poder!

A pregação foi iniciada por Jacozinho com uma Ave Maria e a contextualização da passagem de Daniel, capítulo 3. Afirmou que durante a pregação iríamos ver que o inimigo tem forças, mas o nosso Deus tem poder! 

Na passagem foi dada uma ordem pelo Rei Nabucodonosor para construir uma estátua dele, se instituindo como um “Deus”, nos mostrando que este tinha muitas carências. Além disso, todos teriam que se dobrar diante da estátua, adorando-o, e para aqueles que não se dobrassem seriam condenados à fornalha. Todos se dobraram diante da estátua, menos 3 homens, Sadraque, Mesaque e Abednego, de importância classe no reino, a notícia logo chegou aos ouvidos do rei. Diante disso, ele que queria ser como os Deuses, ao se deparar com essa situação, pediu os trouxessem para a condenação na  fornalha.

Os homens disseram “não” à ordem do Rei, preferindo queimar na fornalha a ter que negar sua fé! Sadraque, Mesaque e Abednego não aceitaram porque eram homens preparados para a fornalha e provação. De onde vieram foram doutrinados para viver a palavra do Senhor. Dessa forma, fomos conduzidos a refletir que muitas vezes temos nos curvando diante das dificuldades, tribulações, falsas doutrinas e tentando achar respostas para nossa vida enquanto as respostas estão na palavra de Deus. 

Além disso, nos alertou que o Deus que nos alimenta e sustenta deve ser apresentado para nossas famílias para que possamos ser firmes na fé. Complementando isso com o testemunho, onde seu filho quando pequeno ao ler a bíblia das crianças achou interessante a vida dos reis, visto que todos foram escolhidos por Deus e fracassaram, mas mesmo assim, Deus perdoa-os. Logo, é necessário investir na educação da fé, da palavra de Deus para que assim possamos vencer. 

O pregador ainda nos levou a reflexão “O que é mais fácil diante das fornalhas que tem aparecido: pedir para Deus tirar ou pedir para que Deus entre conosco em nossas fornalhas, viva e enfrente conosco esses momentos?”. Sendo assim, é importante não trocarmos os momentos de dor para que possamos experimentar a vitória com Cristo e sermos mais fortes. 

Para finalizar, nos mostrou por meio da passagem que os homens condenados à fornalha entraram louvando e bendizendo a Deus e foram honrados! A única coisa que foi queimada na fornalha foram as algemas, e é isso que precisamos deixar queimar nas fornalhas, nossas prisões. Precisamos ser libertos para que possamos sermos inteiramente de Deus!

SEARA-2024-pa-2-1024x1024tub

Celebração de abertura Seara 2024

A celebração de abertura do Seara 2024, presidida pelo padre Lucas Muniz nos convidou a “viver o Seara como um tempo novo em nossas vidas”, para que não seja somente mais um retiro,mas o tempo de vivenciar o frescor do Espirito que renova todas as coisas!

Com a certeza de que Deus fala ao nosso coração, fomos chamados a viver intensamente os planos divinos para nós reservados! Seguindo o exemplo de Santa Escolástica devemos dar espaço e abertura para Deus em nossos corações, para que Ele seja quem ocupa a totalidade de nossas vidas.

O evangelho de Marcos (MC 8,1 a 10) nos convida a olhar para Deus como Aquele que tem compaixão das multidões e vê a cada um individualmente, sendo sensível às nossas necessidades e limitações. Temos um Deus que vive no meio de nós e nos convida a proximidade!

Jesus se mostra cheio de misericórdia e compaixão, que transforma o pouco que ofertamos com amor e generosidade em graça para nós! Por isso não tenhamos medo de oferecer a Deus o pouco que temos, pois Ele deseja nos saciar, e nos impulsiona a deixar as migalhas do mundo e comer do banquete por Ele oferecido, que é o único capaz de preencher nossos vazios e nos dar a felicidade que vem ao ver o Senhor!

SEARA-2024-pa-9-1024x1024tub

Não sabemos o que fazemos, mas temos os olhos fixos no Senhor!

Durante uma palestra inspiradora, Adriana abordou temas profundos baseando-se em II Crônicas 20, enfatizando a importância da confiança e da entrega total a Deus diante das adversidades. Com o lema “Não sabemos o que fazer, mas nossos olhos se voltam para vós”, ela destacou a atitude de dependência total a Deus, reforçando que “O Senhor estará conosco” como uma promessa de proteção e guia.

Adriana encorajou a audiência a escutar atentamente e a colocar toda a confiança no Senhor para encontrar segurança e paz, lembrando a todos da eternidade da misericórdia divina e da importância de louvar ao Senhor em todas as circunstâncias. Ela trouxe à tona a figura de Josafá, descendente do rei Davi, que, confrontado com a iminente invasão de seu reino, inicialmente se perturbou, mas rapidamente adotou uma postura proativa, ordenando um jejum em resposta à crise.

Referindo-se ao livro “Práticas de Jejum” de Monsenhor Jonas Abib, Adriana criticou a tendência atual de encarar as dificuldades com passividade e enfatizou o jejum, conforme adotado por Josafá, como uma prática espiritual poderosa para fortalecer o espírito e mortificar o corpo, especialmente em tempos de tentação e guerra espiritual.

Ela desafiou a todos a abandonarem a complacência e a redescobrirem o valor do jejum, não como uma mera privação de alimento, mas como um meio de refrear a gula e disciplinar o corpo, diferenciando claramente jejum de abstinência.

Adriana ressaltou que o jejum aprimora a oração e nos ajuda a reconhecer nossas limitações, inspirando-se no exemplo de Jesus que jejuou no deserto para vencer a tentação. Ela encorajou a todos a adotarem o jejum como uma ferramenta para fortalecer a alma e resistir ao pecado, reiterando que “Ninguém pode resistir ao poder de Deus.” Ela também tocou em um ponto sensível: o medo de nos voltarmos para Deus por receio de sermos chamados à conversão. No entanto, Adriana assegurou que Deus deseja nosso retorno e que, mesmo nas perdas e adversidades, a força para perseverar vem da focalização em Deus.

Por fim, Adriana destacou a importância da adoração contínua a Deus, independentemente das circunstâncias, assegurando que a verdadeira vitória é alcançada através da adoração a Jesus. Ela enfatizou que o tempo dedicado à adoração não deve ser medido, pois o que verdadeiramente importa é a sinceridade do coração.